Quem vos escreve?

Alguém pode ter vindo parar aqui por engano, por isso digo logo que não sou o ator pornô.

Um esforço bizarro para apresentar minhas feições em papel.

Sou um estudante de administração frustrado, adoro história e guerras antigas, mitologia grega,  arqueologia bíblica e egiptologia. Não sou do tipo que se afoga nos livros e nem faço parte daquelas pessoas estilo Sr. Simpatia. Na verdade, enfrento grandes problemas onde trabalho, justamente por ser desatento e pouco voltado para as conversas fora do que se refere aos assuntos extra trabalho. Prefiro observar comportamentos, adivinhar intenções. Sabe aquele cara estranho que fica no fundo da sala, quieto, não dá margens para tiradas inconvenientes de certos babacas que precisam ter o Ego massageado a cada cinco minutos, finge estar super ocupado ou então arrumando confusão e brigas por todas as partes do colégio?!  Sabe o tipo de cara que, mesmo rindo, parece ter mais de cinquenta anos (mesmo jovem) e carrega uma expressão severa e de poucos amigos?!

Pois é… esse aí sou eu.

Já disseram que sou vindo de algum país Árabe (sofri Bullying até a quarta série por isso), já disseram que sou de Minas, de São Paulo, do Rio de Janeiro (putz…!). Minha esposa teima de pé junto que eu era egipcio em outra vida.

– Minha filha, a gente só morre uma vez mesmo (é o que eu digo pra ela sempre).

Tento manter a discrição sempre, nem diminuo nem contribuo. Não influenciar ou tendenciar a pesquisa, este é o meu lema. Gosto de dar crédito aos outros por seus méritos, sem ligar para sobrenomes poderosos, amizades influentes, não deixo isso invadir o que penso do caráter de cada um… ou mesmo a falta dele. Acredito na possibilidade do erro, afinal, errar é humano, mas teimar no erro é putaria e uma grande cagada. Isto é um privilégio que eu não terei mais.

Se o prazer é o remédio para adoçar a dor, com certeza a bula tem nome: Lord Henry Wotton.

Tornem-se entusiasmados, eu vos digo!